PENSADORES QUE ME TOCAM

“Quando você pergunta a si mesmo se é feliz, você deixa de sê-lo… Os antigos provavelmente suspeitavam disso, razão pela qual sugeriam que, sem trabalho duro, a vida não ofereceria nada que a tornasse valiosa. Dois milênios depois, a sugestão não parece ter perdido a atualidade.” Zygmunt Bauman

“O homem que não sabe dominar seus impulsos instintivos é sempre escravo daquele que se propõe a satisfazê-los”

"Qualquer que seja a razão, o inconsciente muitas vezes nos domina e sempre nos cega " Gustave Le Bon

26 de agosto de 2010

Formas de Aprender

Nelson Pacheco Sirotsky , diretor predidente da Rede Brasil Sul , em artigo
intitulado "Ganhos com o Uso de Diferentes Mídias" publicado na seção
Administração e Serviços do Jornal GAZETA MERCANTIL de 28/10/94, p. 30, cita
pesquisa recente realizada pela Universidade de Stanford, CA-USA. Os resultados revelam que as pessoas retêm até 70% do que ouvem, vêem e interagem. Quando apenas vêem e ouvem a retenção cai para 30% das informações. O autor mostra como é importante o uso de novas didáticas ou métodos de aprendizagem que saiam do trivial. (lousa e caderno)
Assim procuramos na medida do possível aplicar esta novas metodologias e esta visão de educação para o séc XXI com nossos educandos em Merchandising e Promoção.
O trabalho Av2 será avaliado em apresentação em sala, pois a idéia é enriquecer a experiência dos colegas com ses pensamentos e reflexões. Portanto, cada grupo terá a oportunidade de inferir sobre o trabalho dos demais, responder dúvidas e auxiliar em seus erros de percurso do projeto. A avaliação não se resume a apresentação do seu projeto de layout de mercado, mas em saber ler e interpretar os trabalhos dos colegas, saber fazer críticas construtivas e propostas de melhorias.
Estamos educando para que novos líderes, empreendedores e publicitários tenham autonomia em sua carreira e precisam saber para isso saber identificar erros e apontar propostas de melhoria em projetos deste tipo.

Até mais
Caco

25 de agosto de 2010

A velocidade das compras e o caminhar

Vejam que interessante matéria trazida pelo aluno do semestre anterior do site Mundo do Marketing

Marketing
Afinal, o que é uma Jornada de Compra Rápida?
Autor Herb Sorensen (Ph.D e Diretor da TNS Retail and Shopper Insights. Especialista no estudo do comportamento do consumidor no ponto-de-venda).


Um estudo realizado com 75 mil consumidores mostra que as compras rápidas são feitas por pessoas que andam mais devagar no ponto-de-venda
Apesar de fundamental para descobrir como atender ao shopper de forma mais eficiente e aumentar as vendas, o entendimento dos tipos de jornada de compra ainda é um bicho-de-sete-cabeças até mesmo para os especialistas no assunto. Nesta edição de nosso artigo, abordarei a jornada de compra rápida, responsável por, no mínimo, metade do volume total de compras, e as formas de identificação desse tipo de compra a partir de dados de um estudo que investigou o comportamento de mais de 75 mil shoppers.

A quantidade de produtos comprados pode caracterizar uma jornada de compra?
A grande vantagem em utilizar o número de itens comprados para caracterizar uma jornada de compra é que contar itens é um fator menos subjetivo, além de ser feito automaticamente pelo scanner eletrônico do check out. Isso significa que, teoricamente, existem toneladas de dados sobre o histórico de jornadas de compras disponíveis aos varejistas.

No entanto, você já teve acesso a alguns desses dados? Não? Apesar de gastarmos muito tempo olhando para dados de histórico de compras, ainda não conheci um varejista que analise os diferentes tipos de jornada de compra considerando os itens adquiridos pelos shoppers. Um fato crucial para esse estudo, é que a quantidade mais comum de itens comprados em qualquer loja no mundo é de apenas um produto, independente da classe de comércio ou canal – seja loja de conveniência, farmácia, supermercado.

Dito isto, vale lembrar que a média do tamanho da cesta de compras varia bastante. Em farmácias, a média mais provável é de três itens, enquanto em supermercados são cinco itens. Isso complica as coisas significativamente se você está tentando definir um tipo de jornada de compra por meio do número de itens da cesta de compra. Em resumo, definir o conceito de jornada de compra rápida usando como critérios o número de itens comprados é uma simplificação perigosa.

Analisando a cesta de compras do shopper

Se soubéssemos o tipo de produto que o shopper está mais propenso a comprar em uma jornada de compra rápida, poderíamos então, listar os itens e usar esta relação para definir o tipo de jornada? Em meu livro “The Quick Trip Paradox”, Mike Twitty da Unilever chamo a atenção exatamente para esta possibilidade, mas concluo que não há uma lista de compras comum que caracterize a jornada de compra rápida. Do ponto de vista do shopper, ela é caracterizada pelo imediatismo, um produto de que precisam imediatamente, como pilhas, creme de barbear, um ingrediente de uma receita ou mesmo produtos que serão consumidos imediatamente, como bebidas, salgadinhos ou alguma outra indulgência.

Uma nova visão da jornada de compra rápida

Para investigar a fundo os tipos de jornada de compra, realizei um estudo considerando uma série de variáveis do comportamento do shopper e os diferentes tipos de jornada, como: a duração da compra, a velocidade do shopper, a porcentagem da loja visitada, as seções visitadas, entre outras métricas.

Então, estudamos o comportamento de 75 mil shoppers de três lojas e, em seguida, realizamos uma análise de cluster, para definir grupos de shoppers. A velocidade dos passos é um descriminante significativo entre os grupos de shoppers. Percebemos que os shoppers de jornada de compra rápida andam mais devagar, enquanto os shoppers que fazem compra de abastecimento andam mais rápido.

Essa descoberta contra-intuitiva é uma conseqüência direta do fato de que os shoppers de compras rápidas gastam a maior parte do pouco tempo que passam na loja comprando mercadorias - em pé em frente às prateleiras, enquanto o shopper de abastecimento passa muito tempo circulando pela loja – andando bem mais rápido do que a média. O estudo apresentou um olhar preliminar sobre as diferentes jornadas de compra, mas foi especialmente importante por comprovar a complexidade da definição do comportamento do shopper e o perigo de tratarmos do tema de forma simplista.

Herb Sorensen (Ph.D e Diretor da TNS Retail and Shopper Insights. Especialista no estudo do comportamento do consumidor no ponto-de-venda).

Fonte: Mundo do Marketing (www.mundodomarketing.com.br)
23/04/2010